Zero à esquerda ou à direita?

Hoje falaremos sobre um filme que está em alta, com 9 indicações ao Oscar 2015, O Grande Hotel Busdapeste, dirigido por Wes Anderson, confesso que não conheço muito o trabalho dele mas, este me conquistou. O enredo se inicia no ano de 1985, onde um escritor conta/escreve, sua ida a Zubrowka, uma cidade localizada na Europa, descreve sua estadia no Grande Hotel Budapeste em 1968 e como conheceu o Sr. Zero Moustafa (F. Murray Abraham) atual dono do Hotel e um dos mais ricos da região. Até aqui não há nenhuma ação ou nada do gênero (na verdade tem um figurante avulso que se engasga com azeitona eu acho nada de mais) o que merece uma menção honrosa é a fotografia e figurino impecável, durante todo o filme tudo é bem feito e se encaixa com a história e com as personagens, na tela parece que um grande quadro se forma diante dos olhos.

Após esse pequeno prólogo, inicia-se de fato a história contada pelo Sr. Zero (Sim é o nome dele é explicado no filme de forma bem interessante), que ocorre em 1932, apresentando M. Gustave (Ralph Fiennes), o primeiro dono do Hotel Budapeste, um personagem um tanto estranho, tendo por volta de 35 anos, se relacionava com mulheres de 60 anos para frente, sempre loiras (deve ser fetiche sei lá) observei alguns trejeitos... (não acho normal um homem comentar as unhas de suas companheiras e oferecer dicas de como pintar e como não pintar) anyway (sim vou usar inglês o post o meu e não sou obrigado!) ele é responsável por momentos bem engraçados durante todo a história, além de toda a aventura que traz para o Sr. Zero (mais novo com 16 anos, interpretado por Tony Revolori). A aventura dos dois basicamente se inicia com a morte de uma das amantes/namoradas/”ficantes” de M. Gustave, que pouco antes de sua morte deixou um testamento onde deixa toda sua fortuna para Gustave, o gerando a fúria dos membros da família e tentam de qualquer forma destruir o nosso protagonista.

É nesse clima que se desenrola todo o filme grandes desafios reservam Zero e Gustave, e plots singelos que esbouçam um sorriso canto de boca. Contudo, em alguns momentos há um excesso de diálogos o que pode deixar ser um pouco cansativo, o roteiro não é um dos melhores, sendo um tanto fraco, que é compensado pelo bom entrosamento dentre as personagens.

Cleyton santos